
Os portugueses e a “crise”.
De facto, há coisas que em muito ultrapassam o meu entendimento. Vaidade minha talvez, que meti na cabeça que devia compreender tudo.
Toda a gente fala na crise e no desemprego, e no fim do mundo e por aí fora…
Não falando no Estado, o maior gastador deste País com os ordenados chorudos pagos a gestores, administradores e quejandos, fico de boca aberta quando a dita classe média continua a ir passar férias ao Brasil e Caraíbas e as discotecas da moda continuam a encher os Algarves!!
Crise? Mas crise como?
Que fazem os “meninos-bem”/ ou digamos os que têm a pretensão de ser senhores e meninos família??
Vivem do crava: é fácil: um almoço em casa de um amigo aqui, um jantar em casa de uma namorada acolá, uma visita à tia para lanchar no palacete a cair aos pedaços….A ex mulher de quem não se divorciam por conveniência e tem “massa”…
Eu conheço dessas pessoas …Mas também conheço doutras.
Daquelas pessoas que se pode dizer que “os têm no sítio”.
Um grande amigo meu de infância, latifundiário, possuidor de não sei quantos hectares de montado de sobro, viu a “vida a andar para trás” quando o banco lhe começou a fechar as portas…(como fez a muita a gente excepto alguns corruptos).
O meu amigo, 38 anos, casado com uma mulher impecável, pai de uma menina lindíssima de 4 anos, pegou na trouxa e rumou à Irlanda. Lá, é controlador de máquinas agrícolas e florestais. Ganha o suficiente para vir aos fins de semana cá e para a família lá ir sempre que pode._ e para pagar aos bancos portugueses.
Eu sou professora: estudei, marrei, licenciei-me com ”sangue suor e lágrimas”: ninguém que estudou naquela UE se pode esquecer dos cadeirões que eram a Economia Política Agrícola os Solos e fertilidade, etc.
Não estou a fazer aquilo que sempre sonhei_ investigação_ mas estou a dar aulas.
E se algum dia deixar de ter lugar na escola porque algum meteorito colidiu com a Terra ou a ministra embirrou com a minha pessoa, não há problema. Hão-de existir por aí muitas escadas para lavar ou roupa para engomar nem que seja no Luxemburgo.
No meio de meia dúzia de Almas corajosas capazes de pegar qualquer toiro pelos cornos, temos os subsidiodependentes que vivem dos abonos de família, rendimentos de inserção social e outros, que não pagam nas escolas e que têm computadores à borla e tem Audis e Mercedes à porta…(Não sei como mas suspeito)…E os “meninos família” que não podem meter as mãos na Terra nem sujar a roupinha que parece mal às tias de Cascais!!
Ora gaita!!!
A continuarmos assim, não há País que resista!!!
As coisas estão difíceis e toda a gente parece viver num paraíso artificial de aparências!
Agradeço comentários: os meus blogs são tipo “prós e contras” mas dos isentos!!!
Isabel.
De facto, há coisas que em muito ultrapassam o meu entendimento. Vaidade minha talvez, que meti na cabeça que devia compreender tudo.
Toda a gente fala na crise e no desemprego, e no fim do mundo e por aí fora…
Não falando no Estado, o maior gastador deste País com os ordenados chorudos pagos a gestores, administradores e quejandos, fico de boca aberta quando a dita classe média continua a ir passar férias ao Brasil e Caraíbas e as discotecas da moda continuam a encher os Algarves!!
Crise? Mas crise como?
Que fazem os “meninos-bem”/ ou digamos os que têm a pretensão de ser senhores e meninos família??
Vivem do crava: é fácil: um almoço em casa de um amigo aqui, um jantar em casa de uma namorada acolá, uma visita à tia para lanchar no palacete a cair aos pedaços….A ex mulher de quem não se divorciam por conveniência e tem “massa”…
Eu conheço dessas pessoas …Mas também conheço doutras.
Daquelas pessoas que se pode dizer que “os têm no sítio”.
Um grande amigo meu de infância, latifundiário, possuidor de não sei quantos hectares de montado de sobro, viu a “vida a andar para trás” quando o banco lhe começou a fechar as portas…(como fez a muita a gente excepto alguns corruptos).
O meu amigo, 38 anos, casado com uma mulher impecável, pai de uma menina lindíssima de 4 anos, pegou na trouxa e rumou à Irlanda. Lá, é controlador de máquinas agrícolas e florestais. Ganha o suficiente para vir aos fins de semana cá e para a família lá ir sempre que pode._ e para pagar aos bancos portugueses.
Eu sou professora: estudei, marrei, licenciei-me com ”sangue suor e lágrimas”: ninguém que estudou naquela UE se pode esquecer dos cadeirões que eram a Economia Política Agrícola os Solos e fertilidade, etc.
Não estou a fazer aquilo que sempre sonhei_ investigação_ mas estou a dar aulas.
E se algum dia deixar de ter lugar na escola porque algum meteorito colidiu com a Terra ou a ministra embirrou com a minha pessoa, não há problema. Hão-de existir por aí muitas escadas para lavar ou roupa para engomar nem que seja no Luxemburgo.
No meio de meia dúzia de Almas corajosas capazes de pegar qualquer toiro pelos cornos, temos os subsidiodependentes que vivem dos abonos de família, rendimentos de inserção social e outros, que não pagam nas escolas e que têm computadores à borla e tem Audis e Mercedes à porta…(Não sei como mas suspeito)…E os “meninos família” que não podem meter as mãos na Terra nem sujar a roupinha que parece mal às tias de Cascais!!
Ora gaita!!!
A continuarmos assim, não há País que resista!!!
As coisas estão difíceis e toda a gente parece viver num paraíso artificial de aparências!
Agradeço comentários: os meus blogs são tipo “prós e contras” mas dos isentos!!!
Isabel.
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