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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ao Ministro da Educação , Nuno Crato.

EX.º Senhor Ministro de Educação, Nuno Crato:

Adoro dar aulas A QUEM QUER SABER, APRENDER e CONHECER!
Adoro falar de Biologia, Quimica, Matemática, mas adoro, ACIMA DE TUDO, falar das coisas que SEI, aprendi, e nas quais me formei!!!!
Isto para chegar ao seguinte:
Nos anos lectivos anteriores, existia uma “área curricular não disciplinar” denominada “ Estudo Acompanhado”, que era leccionada a uma ou várias turmas nossas, cujos alunos conhecíamos e cujas dificuldades e dúvidas tentávamos colmatar e esclarecer.
Esse tal “ Estudo Acompanhado” era leccionado por 2 (dois) professores, um da área das Ciências e outro da área das Letras.
Para reduzir os professores, o excelso ministro resolveu acabar com esta disciplina, com a qual eu concordava, apenas com uma ressalva: só AS DEVIAM FREQUENTAR OS ALUNOS REALMENTE INTERESSADOS!!!
Bom!
Sua excelência resolveu substituir o “Estudo Acompanhado” por uma coisa que não é nada, chamada …. “Apoio ao Estudo”.
Que é que acontece??... Obrigam os miúdos a “gramar” mais 3 horas à tarde, formando pseudo-turmas com elementos de várias turmas, (alguns alunos eu nem conheço, nem são meus), e em que os professores que dão apoio… São escolhidos.. ao calhas!!
Ora bem, já aconteceu os miúdos estarem com 2 professores da mesma área..ou por exemplo estarem com uma professora de Ciências e outra de Educação Física!
Qual é o nosso papel?... Estar lá, ajudá-los a tirar dúvidas e fazer os trabalhos de casa, certo??
Que é que acontece??... Há alunos que têm dúvidas de História, outros de Português, outros de Inglês, etc…
Agora expliquem-me: quando estão presentes uma professora de Matemática e Ciências e outra de Educação Física e os miúdos têm dúvidas , por exemplo de Português???.....Como é???....
Eu sei Português! Sei escrever e sei falar!! A minha colega idem!!... Mas… A gramática que demos, é completamente diferente da que se lecciona agora!!
Quando nos pedem, por ex.º, para dividir uma frase no “sintagma nominal”, ou “sintagma verbal” ou “adverbial”… Ficamos , literalmente em palpos de aranha!!!!
Temos 2 hipóteses: ou vamos aos livros deles e “tiramos umas pelas outras”, ou consultamos a net, ou procuramos um colega professor de Português para esclarecer as nossas próprias dúvidas para posteriormente ensinar os alunos!!!_ Isto numa “aula de 45 minutos, ao final do dia, em que tanto profs como alunos estão estoirados!!!
_Mas eu agora sou polivalente e tenho que saber explicar a gramática que não se parece nada com aquela que estudei???....
Eu agora sou alguma máquina que além de Biologia tenho que saber ensinar gramática portuguesa???...._
Oh caro Crato!!!
Faço-lhe um convite!!!
Venha um dia dar aulas por mim!! Só preciso de um dia!!

Atentamente:

Isabel Maria S. S. Quelhas Ribeiro.

Há professores... E Senhores Professores!

A boa notícia do dia é que a minha filha Filipa Canelas Pinto, acabou de chegar a casa encantada depois de assistir a uma conferência dada pelo Exº Senhor Professor Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles no auditório do Museu de Coruche!! 

Foi tão enstusiasmante que, os miúdos eram para sair às 16H e só saíram às 16,30!!!!
Diz a Filipa que nem deu tempo de lhe fazer pergunta nenhuma mas que adorou ouvi-lo falar sobre o ordenamento do território, respeito pela natureza, sustentabilidade, etc.
Que bom, haver pessoas de 90 anos que cativam desta maneira,  míúdos de 15!!!


( Parabéns e um beijinho, "Tio" Gonçalo!)
 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

As esperas permitem descobrir e filtrar entre os homens aqueles que têm maior valor... São os que ficam, quando os outros, entretanto, se foram


As esperas permitem descobrir e filtrar entre os homens aqueles que têm maior valor... São os que ficam, quando os outros, entretanto, se foram 
Por José Luis Nunes Martins in Jornal i.


"A paciência é a força que nos permite suportar tranquilamente o que é doloroso, elevando-nos acima da tristeza nisso implicada.
Um olhar atento sobre o mundo humano fará perceber sem dificuldade que a paciência é a sabedoria posta em prática. Mais se conquista com a determinação de um fundo que não esmorece, do que com forças explosivas que tão depressa aparecem como se desvanecem sem deixar rasto. Qualquer caçador ou pescador, artista ou cientista, poeta ou general, saberá que os bons resultados demoram, sempre. É essencial pois dominar a ânsia de precipitar e manipular os tempos. O homem não é senhor do tempo, mas pode e deve ser senhor de si mesmo.
Os fardos da nossa existência carregam-se de forma mais tranquila quando nos damos conta do vigor que temos para os transportar. Quando percebemos que a força dos ombros é maior que o peso da cruz.
O tempo não se respeita senão a si mesmo, segue o seu ritmo sem cuidar de se demorar neste intervalo mais do que naquele... quase tudo passa, quase tudo cresce e quase tudo morre. Há tempo para tudo, saiba o homem aproveitar aquele em que lhe é dado ser... quase tudo!
Claro que parece sempre pouco o tempo de quem tarde se dá conta desta essência dinâmica da vida. Mas, ainda assim, será bem mais sábio ajustar-se ao ritmo natural da sua existência do que tentar recuperar tempos desperdiçados, numa lógica que abdica do hoje tentando sempre sem sucesso resgatar o ontem, não se dando conta do amanhã que também desaparecerá se se continuar perdido dentro da sua própria vida.
No amor (em qualquer relação com o outro) a paciência é a virtude essencial. Cada homem é um ser no tempo. Ninguém é o que é agora. Um instante é sempre enganador, porque a nossa realidade profunda é dinâmica e duradoura, como uma chama ou uma nascente que só podem ser o que são no tempo, num perpétuo devir, que dura muito mais que um só momento. Por isso nos enganamos muitas vezes, quando à pressa, complicamos com imaginação aquilo que o tempo preencheria com simplicidade. Amar é vincular-se a um infinito numa disponibilidade generosa para abraçar a vida de alguém.
Não se deve confundir a paciência com preguiças, medos ou impotências, pois a firme constância é uma virtude activa que persevera em nome do bem maior pelo qual aspira.
Mas uma espera obriga a suportar todo o tipo de ataques, exteriores e interiores. As esperas doem. As esperas fazem sofrem. Quando vivemos na paciência, somos senhores da renúncia e escravos da liberdade... optamos por uma guerra profunda contra o pior de nós mesmos. Numa tranquilidade aparente que raras vezes permite adivinhar o heroísmo que nos vai dentro.
As esperas permitem descobrir e filtrar entre os homens aqueles que têm maior valor... são os que ficam, quando os outros, entretanto, se foram - levados por uma força qualquer daquelas que se alimentam das nossas fraquezas.
Os muros de solidão que crescem em torno de nós, sempre que desistimos de ter fé, são como muralhas de castelo que nos impossibilitam de ser o que realmente somos, que impedem que o nosso amor chegue aos outros... abortando-nos.
A esperança é a arte da espera. Há que ser paciente perante a dúvida, diante da pressa, face a face com os pesadelos reais.
O homem paciente vive acima do seu sofrimento. Constante na sua firmeza, sofre mas faz o seu caminho para diante. Carrega a vida e a dores com as suas esperanças, numa paz que é a suprema coragem."
Investigador
Escreve ao sábado

Texto para a Maria

"TEXTO PARA A MARIA"

" Pensamos que conhecemos, temos a veleidade de pensar que conhecemos o território por onde se espraiam os nossos afectos.
Mas o tempo é senhor soberano e é ele que se apodera dos objectos que fazem parte do espaço que nos rodeia e é ele que os transforma.
De onde extrai o artista aquilo que pinta?
Da sua percepção mais íntima das coisas, da realidade substancial que o rodeia.
O que mudou na pintura de Maria Ribeiro Telles?
" Quando me sinto mal pinto rosas. É o delinear da sua forma redonda, curva, lenta, circular, espiralada que exorciza o que me vai no peito" _ explica a Maria, apesar do enorme pudor que sente quando por palavras tem de dar a conhecer o seu íntimo.
Os seus quadros não precisam que se fale neles.
Estão aqui, plenos de vida. Gritam de esperança as Rosas....Manet, Goya, Paula rego e também Marcel Duchamp aparecem como referências, mas estranhamente é nas irmãs Brontê que as minhas memórias se cruzam com as de Maria Ribeiro Telles. Sempre admirei na Maria, além de uma certa altivez sã que me faz muitíssimo recordar a personagem principal do belo romance Jane Eyre, a estoica resistência da autora do Monte dos Vendavais. Sim, lembro Charlotte Brontê e Emily, sua irmã.
Porque é de quatro irmãs que falam estes quadros - Maria, isabelinha, Ana e Luisinha- , do amor condicional que as une, da casa da Fajarda (em Coruche), de como foi dífícil enfrentarem juntas a doença da Isabelinha há dois anos atrás. Das quatro irmãs, Maria é a única que possui a ferramenta necessária para exprimir o que se passou.
Foi assim que surgiram os quadros desta exposição. Apesar de muito inquieta, Maria expõe aqui os quadros mais sólidos da sua carreira: o rio corre cheio de flores..."
(TERESA BOTELHO ) 2009
Inauguração da exposição da Maria no hotel Pestana Palace

(Foto: Foto de quadro de Maria Ribeiro Telles.)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Que é que os meninos/as, sabem de amor, " bebés-chorões"???


Que é que os meninos/as, sabem de amor, " bebés-chorões"???


Tenho para aí uma "parga de amigos" chorando sobre o leite derramado de amores mal-acabados ou que não chegaram a começar, não correspondidos, blablabla.. etc e tal.

Meninos/as: Não se chora sobre o leite derramado: agarra-se na esfregona,  e LIMPA-SE!

Não! Não sou desprovida de coração!! Tenho-o até maior do que o pericárdio!!
Apenas a minha formação lógica,  faz-me ver a histórias de amor descompensadas,  não correspondidas, infelizes, como uma "lamechisse" pegada!!

Qual Romeu e qual Julieta??
Que prazer dá, amar alguém que não nos ama???
Qual o gozo de olhar para alguém que nem repara na nossa existência??
Qual a alegria de ver quem amamos,  acompanhado por outro/a??....

Se já sofri e tive desilusões??? Oh para mim aqui, " vivinha da silva"!!!!
A minha 1ª grande paixão de adolescente, foi absolutamente platónica...e.. nunca concretizada, (talvez) porque ele, o João, teve um enfarte, depois de um jogo de futebol com amigos, aos 21 anos,  teria eu 19.

Ainda guardo o retrato dele no meu quarto, emoldurado.
O meu segundo grande amor foi aquele que me levou ao Altar e a quem jurei, perante Deus e uma parafrenália de parentes e amigos, "amar e respeitar até que a morte nos separasse".

Mas não foi a morte que nos separou. Foi uma trinca-espinhas atiradiça que aproveitou a minha estadia na maternidade, (da 2ª filha),  para "marcar terreno". E foi marcação cerrada!
E claro, um bom ribatejano com o ego reluzente não diz que não a nada! Até pareceria mal!
Logicamente que quando eu percebi,  _ não que ele mo dissesse_, lhe pus as malas à porta.

Fiquei com duas filhas e com a sensação de estar a  flutuar: como se de repente tivesse ficado sem chão!! Percebem??? Foi assim.

Quando o "despedi",  perguntei-lhe " afinal de quem gostas? De mim ou da S.B?"
Respondeu-me: "gosto das duas, não posso escolher!"_ Disse-lhe friamente: vou dar aulas, quando voltar não te quero ver cá em casa. Nunca mais! ..." _ Mas estamos na Arábia Saudita ou quê???_

Um primo meu, psicólogo,  disse-me uma vez, que, um homem que diz amar duas mulheres, não ama nenhuma: ama-se a ele próprio! Não podia estar mais de acordo!

Sobrevivi???
Oh para mim aqui de bochechas rosadas!!!

Pois é: ninguém morre desses DESAMORES!!

O amor insuportável, inadiável, incorrigível, o Amor maiúsculo é...o que temos pelos filhos ou pelos nossos pais!!!
..Quem é mãe, sabe-o bem!!!!
É óbvio que por sermos mães, não deixamos de sermos mulheres, certo???
Claro!
Mas então vejamos:
na minha perspectiva matemática e fria (para quem gosta de lamechisse), o Amor é uma equação muito simples: AMIZADE VERDADEIRA + QUÍMICA elevada ao quadrado!!

Não há volta a dar!!
Um amor só resulta se for biunívoco!!!
Um amor só resulta se existir recta intenção de ambas as partes, sinceridade, verdade, confluência de gostos e desejos.... +..... aquela parte que nós não controlamos e que é tão biológica, tão quimica, tão física que ... Simplesmente, não depende de nós!!!!

Sem um destes ítens, não há amor! 
Há amizade, apenas... Ou desejo, apenas.
Os dois sozinhos, não chegam para CONSTRUIR uma história de amor!
A amizade convive lindamente sem o desejo.
O desejo esgota-se em si mesmo se não existir a amizade.

Daí que postulo ...amores não correspondidos que se mantêm chorosos tempos sem fim após o choque final, contém algo de patológico!!!!
 _Mas quem é que gosta de sofrer nesta vida????...._

Um dia, a minha mãe, que até escrevia poesia e tinha um coração lindíssimo, disse-me: " Isabel, nenhum homem merece ou merecerá as tuas lágrimas!"

Nunca mais esqueci.
Há um que as merece ,mas que eu não consigo chorar: o meu pai que me partiu desta vida há 5 meses.

Pois é.
Sou doce, tenho coração sim,  e imenso amor para dar! Amor mesmo!!

Por defeito ou feitio, sofro da contingência de só conseguir DAR, na medida em que RECEBO.

Isabel.






O saco das palavras

Quando nascemos, vimos munidos de um saco a que eu chamo " o saco das palavras". É deitando palavras para dentro desse saco que construímos a nossa auto-estima... ou não.
Nesse saco, cabem palavras como:
" amo-te"; " Gosto de ti"; " és inteligente"; " Parabéns pela boa nota"; "este vestido fica-te bem"; "adoro ver-te esta gravata"; " sinto a tua falta"; " vou ter muitas saudades tuas"... e etc etc etc.....
Procuro dizê-las às minhas filhas, elas hoje acham uma mariquice, mas um dia, vão lá ao saco, vasculham-no e ..pimba! Sai a palavra certa para o momento preciso.
Não nos esqueçamos do nosso "saco das palavras". Eu já não as recebo nem receberei, o meu tempo já passou... (Às vezes ainda me acontece ouvir um ex aluno dizer: " gostei muito de ter sido seu aluno"),_ e aí o saco das palavras transborda!:)).._
Não nos esqueçamos do saco das palavras para aqueles que amamos, mas, acima de tudo, não nos esqueçamos de o usar com sinceridade.


Isabel.

O dom do Encontro ( José Luís Nunes Martins in Jornal i)


O dom do encontro
Estamos aqui, condenados à morte, em busca de força para fazer um caminho que traz inquietações a cada momento, mas que também nos leva mais a cada passo. Não estamos sós – nunca se está só quando se espera alguém – porque há quem queira construir este caminho connosco, esquecendo-se do seu.
Há alguém que nos segue em silêncio. Diferente dos outros, não nos ajuda a levantarmo-nos quando caímos, mas também não se aproveita da proximidade para nos derrubar. Anda por aqui à nossa espera, admirando a forma como sonhamos e a força com que lutamos pelas realizações da nossa vida. Por vezes, empresta-nos a sua vontade e dá-nos mais firmeza e coragem para sermos felizes. E somos. Mesmo quando não nos damos conta disso.
A vida de  cada um de nós é essencial para Deus. Mas que razão o terá levado a criar para si mesmo esta prisão?
O amor é a entrega da vida. É saber que se é um meio para que o outro seja feliz. Uma força pura para a realização dos sonhos de outrem.  Um sentido para a vida. Neste mundo, os dias do amor são sempre curtos.
É urgente perceber que não vamos ficar aqui para sempre. Este mundo não é, contudo, um lugar menor. É um espaço e um tempo de belezas infinitas. É preciso olhar de forma pura o que nos rodeia, aprender a ver outra vez o sol e a chuva, a areia e as ondas. Que são sempre belas, desde que quem as sente as faça assim.
Se tudo te parecer cinzento e calado, talvez esteja assim…Porque tu queres.
Afinal para mudar uma paisagem, é preciso mudares o que sentes.

(José Luís Martins- investigador. Revista I nº 59.

sábado, 6 de abril de 2013

A sexualidade feminina vista pelos olhos masculinos.


A sexualidade feminina vista pelos olhos masculinos.

Há uns dias, comentei com um amigo meu que há imensas mulheres inteligentes, cultas, “giras”,na minha faixa etária, solitárias.

Sendo ele uma pessoa inteligente, perguntei-lhe qual era a sua opinião acerca deste facto…Porque será??...
Ele respondeu que tal se poderia dever a 3 razões:

·      “As mulheres não aproveitam bem avida não “agarrando” as oportunidades que lhes surgem de ter umas aventurasinconsequentes que por vezes se poderiam vir a tornar mais…consequentes. Parecemadolescentes à espera do príncipe encantado!”
·      “Algumas mulheres não “cultivam” o
mistério_ será o tal mistério do “eterno feminino”??_,  dando a entender logo no 1º dia o que pensam ecomo são,  sem guardar nada para “depois”.”
·      “As mulheres ainda tem muitospreconceitos sexuais.”

   Nem me preocupei em rebater as duas primeiras razões apontadas: achei que não valia apena; sabendo o meu amigo como sou, como funciono, e logicamente as minhas amigas que são aquelas que  se identificam comigo e com a minha maneira de estar, não há dúvida que relações de “one nigthstand”,  como no exemplo acima citado,  uma simples aventura em que o coração não é chamado para mais nada,  a não ser para bombear o sangue,  não é,  nem será nunca,  satisfatória.

   O terceiro argumento fez-me literalmente saltar a tampa o que para mim, não é novidade.
Rebati ferozmente a última hipótese:

1º o que é um preconceito sexual??

2º  Relembrei ao meu amigo que ainda há poucos anos na história da humanidade, o prazer do sexo era considerado anormal na mulher visto que o sexo era, para a mulher,  apenas uma via para a reprodução. As que assumiam o prazer eram consideradas “histéricas”.
3º Informei o meu caro amigo que, infelizmente na nossa faixa etária há muitas mulheres com uma líbido normalíssima e funcional não encontrando parceiro com as mesmas características: basta lembrar que a partir dos 45/50 anos há muitos homens em depressão e /ou com diabetes que nem com comprimidos rosas ou azuis, “funcionam”….(verdade?;)

4º Graças a Deus, a sexualidade vivida num contexto de amor é algo de maravilhoso e..quem apresenta a líbido diminuída,  sofre, decerto, de alguma patologia do foro físico ou psíquico.
Dizer que as mulheres têm preconceitos "na cama" e que por isso não arranjam parceiro,  é altamente redutor e, felizmente, falso.
Conheço muitas amigas de 60 anos cuja sensualidade e capacidade de amar se mantêm tão ou mais  refinada e apreciada,  do que em muitas “raparigas”  de 30 anos!
 Finalmente, resta-me acrescentar que constato que em muitas situações, a descendente da maquiavélica Eva que comeu a maçã dada pela serpente paradisíaca,  é o paradigma com que muitos senhores cultos e inteligentes,  olham a mulher actual.

   É triste: é triste que a compreensão da feminilidade esteja tão longe de ser compreendida, nos alvores do seculo XXI.