
Se há amor impossível de quantificar, definir, pesar ou medir..é o amor de mãe.
Nada que se compare.... Com nada.
Pelos filhos, dá-se a vida sem pensar um segundo,
mesmo quando quase nos matam para nascer,
nos desenham olheiras pelas noites roubadas,
nos põem o peito a jorrar sangue,
nos levam à exaustão com as birras,
à falência com as "actividades", psicólogos e pediatras,
ao quase enfarte do miocárdio quando adoecem e não sabemos o que têem,
às preocupações com as aprendizagens e ...
à quase loucura quando nos fazen lutar por eles em caso de divórcio.
Depois vem a adolescencia e as típicas mudanças de humor de 10 em 10 minutos,
as exigencias,
as respostas "tortas",
as incompreensões,
as saídas com amigos (com horas marcadas e nem sempre respeitadas)...
E a sensação de espanto pelo quão depressa cresceram e.....
nos deixaram sós.
_Conheço mães que têm 2 ou 3 casamentos:
os filhos do 1º matrimonio, estão com o pai,
os do 2º com os tios e ...
o mais novo em casa....da mãe de todos.
Conheço mães que abdicam.
Conheço outras que enfiam em casa namorado novo atrás de novo namorado,
"obrigando" os filhos a fazer parte da "novela",
impingindo "gabirus" como quem obriga a comer a sopa ou a tomar o xarope._
Se calhar sou antiquada e desadequada,
Se calhar estou apenas cansada e só.
Provavelmente sou só uma mãe estúpida e aparvalhada.
Não pergunto se valeu a pena:
as opções de coração aberto e escalpe à vista são inquestionáveis.
Sempre e para sempre, mãe._ pela mãe que tive e me ensinou a ser.
Isabel