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segunda-feira, 29 de março de 2010

PRESUNÇÃO



Presunção.

Perdeste-a por presunção.
Pensaste que podias atirar com um “ eu penso que tu gostas mais de mim do que eu de ti”, e que ela ia ouvir e discutir e provar e reprovar.
Mas ela não fez nada disso.
Apenas te fechou a porta na cara; a porta da vida, a porta da Alma.
Reviveu em segundos todos os bons momentos e com maior nitidez ainda os maus, e fechou-te a porta.
Depois de teres rastejado atrás dela, de teres declarado os teus sentimentos vezes sem fim, julgaste que podias atirar um desafio e que ela aceitava o duelo.
Dás pena: vais ficar sozinho, agarrado ao passado nesse sofá puído, a esfumaçar as cigarrilhas do costume e a beber demais.
Vais ficar agarrado aos teus complexos, às tuas supostas “inferioridades” porque te armaste em grande.
Não és Grande: quem o é não precisa de o provar.
És um triste solitário.
Ela vingou-se do teu engano…E sabes como??
Olhando para o passado contigo e não sentindo NADA.
Nem um bocadinho de saudade.

Deus, em que não acreditas, tenha piedade de ti.