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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sou MUITO SNOB!


Sou muito snob!

Chamem-me o que quiserem mas sou snob.
Sou snob pelas escolhas que faço, pelas opções que sigo, pelos trilhos que percorro.
Não sou snob por mania da superioridade, não ostento títulos nem marcas, não considero ninguém inferior a mim.
O que não tenho é paciência para ignorantes armados em intelectuais, nem para mal educados, armados em “meninos bem”.
Não tenho paciência para falsidades e hipocrisias, não entro em esquemas nem em jogos que possam prejudicar seja quem for, nunca pisei ninguém para alcançar os meus objectivos, nunca fiz dos outros, escada, nem me passou pela cabeça rebaixar alguém para me elevar.
Interessa-me acima de tudo, o conteúdo para além da embalagem; a educação e o respeito são fundamentais.
Não. Não interpretem mal: gosto imenso de ler, de ouvir boa música e aprecio todas as formas de arte._ Como já disse, não tenho pachorra para piroseiras.
Considero-me uma mulher informada e gosto de dialogar com pessoas inteligentes, informadas e com sentido de humor.
Já me apaixonei por electricistas e por professores universitários, não são os diplomas que me interessam: é o bom gosto, o "savoir- faire", a classe e a integridade das pessoas que me cativam.
Sou super orgulhosa da minha família e das minhas amigas virtuais e reais. São mulheres fortes, inteligentes, lutadoras e assertivas.
Mas sou snob.
Sou extremamente snob porque não tenho a mínima das pachorras para pessoas sem escrúpulos, mal formadas e até desonestas.
Posto isto, pensem e digam o que quiserem: Eu nasci assim, de nariz empinado e cauda no ar como uma poldrinha correndo pelos prados e sorvendo o vento.
Esta sou eu: quem quiser aceitar-me como sou, óptimo.
Quem não quiser….Não se aproxime!

Bom Ano a Todos!!
Isabel

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Nesta Época Natalícia....


Nesta época do ano quase somos obrigados a ser Felizes: parece mal não andar aos pulos de sorriso nos lábios e presentes nas mãos; parece mal não enviar as boas Festas e retribuir as que nos enviaram.
Parece mal a tristeza, a tristeza por não podermos "comunicar" com aqueles que nos deixaram um buraco no peito com a sua ausência.
Durantes estes dias, senti imensa vontade de contar "montes" de coisas à minha mãe.
Às tantas, dei por mim a falar sózinha porque a minha Fé me diz que ela me ouve e olha por nós...
Às vezes digo-lhe: mãe, já viu as suas netas?? Já viu como estão lindas e crescidas??
Outras vezes lamento-me como o Calimero:_ "mãe, já viram a injustiça que me fizeram? Já viu as injustiças deste Mundo?? "
Sei o que estão a passar, nestes dias, as pessoas que não conseguem estar felizes porque perderam alguém significativo: o marido amado, as amigas íntimas, uma pessoa especial.
A essas pessoas recomendo vivamente o livro que estou a ler neste momento: "Morrer é só não ser visto" de Inês de Barros Baptista.
Vou reproduzir um texto que sublinhei: " Quem sabe se não era isto que lhes estava destinado? Talvez a missão deles entre nós estivesse já terminada....Mas perguntei muitas vezes porquê. Porquê eu? Porquê eles? Que mal fiz eu para merecer isto? Que castigo é este? Quem é que me fez uma maldade tão grande? Foram perguntas que fiz muitas vezes a mim própria, confesso que com alguma vontade de ter paciência com Deus. Hoje, sei que, para encontrarmos respostas, temos mesmo de nos interrogar." _ Depoimento de uma mulher que perdeu o marido e os filhos num desastre.

Eu fixei a última parte: para encontrarmos respostas temos mesmo que nos interrogar.
Nesse processo vamos fazendo o luto, vamos "resolvendo" dentro de nós a injustiça da perda, a dor da ausência.
Vamos sorrindo todas as três, nesta casa.
Uns dias mais outros dias menos.
Mas acima de tudo, vamo-nos fortalecendo acreditando que o Amor é Eterno e prevalece para além da Morte.
Afinal foi para isso que Cristo nasceu: para nos ensinar que a vida é uma passagem para a Eternidade.
Um beijo do fundo do coração...

Isabel

sábado, 26 de dezembro de 2009

QUE POSSO EU FAZER PELO MEU PAÍS??


Estava no duche e veio-me a inspiração;
Enrolei-me numa toalha e tive que vir escrever: se a vida dos escritores é assim, não lhes invejo a “sorte”)
Estava eu a pensar com os meus botões: QUE POSSO EU FAZER PELO MEU PAÍS?
Toda a gente nos olha com olhos de desprezo quando vamos comprar alguma coisa à loja dos chineses; pois bem, este fim de semana fui a um grande Centro Comercial fazer as últimas compras de Natal para as miúdas: qual é o meu espanto quando entro na Zara e pego em algo….que vendo bem, tinha lá escarrapachado: “made in China”????
O facto é que toda a indústria de vestuário_ tirando os Capotes alentejanos e os casacos e gorros da Serra da Estrela_ ,está de rastos em Portugal.
Posso não estar bem informada mas digam-me o nome de uma marca de roupa portuguesa!!!???
_Lembro-me que a mãe nos dava sempre no Inverno malhas da Sidney que eram óptimas. Que aconteceu a essa marca?_
Li numa revista, que à globalização “chinesa”, se escapam as grandes marcas tipo Luis Vuiton, Hermés, etc.
Claro que estes artigos são comprados por meia dúzia de pessoas, encomendados por medida, custam os olhos da cara ...e até já existem boas imitações nas feiras!!
Os miúdos vestem GAP, Spriengfield, Zara, Stradivarius, etc.
As coisas para a casa vão-se encontrar no Gato Preto-
O que é que isto tem de Português??
Não chateiem os chineses: eles estão cá porque os políticos portugueses o permitiram e o quiseram!!! _ aliás como diz o meu pai com seu mordaz sentido de humor, cuidado com eles!! Se se lembram de fazer xixi, todos ao mesmo tempo para o nosso lado…Somos capazes de morrer inundados!!
É claro que me custa imenso saber que estou a explorar mão de obra barata e a comprar trabalhos executados por crianças que deveriam estar na escola!!!
Mas …Que posso eu fazer?

Costumo comprar para mim uma marca espanhola gira e fora do vulgar que existe numa lojinha simpática da minha vila.
Até que ponto aquelas coisas são mesmo manufacturadas em Espanha??
Que temos nós, Portugal, além dos vinhos, cortiças e raças autóctones??
Que temos nós manufacturado??
Sei que temos grandes cientistas, infelizmente a maioria radicados no estrangeiro, que descobrimos os transístores em papel e que o António Damásio nos EUA descortina os mais intricados mistérios da mente humana. Até uma prima minha médica a fazer investigação na Bélgica, ganhou um prémio há uns anos a fazer investigação sobre a vitamina A!
E para além disso??
Quem são os poucos agricultores portugueses que plantam olival, que criam raças autócnones em regime extensivo, que se lembram que os animais herbívoros foram criados por Deus para correr no pasto, para se alimentar de erva, feno e silagem e que os concentrados são apenas um suplemento para épocas de carência?
Quantos se lembram disso?
Quantos vendem “bem” cavalos Lusitanos, (óptimos), cavalos Sorraia, (um verdadeiro milagre genético), quantos criam perus pretos em extensivo, porcos nacionais de raça preta, no campo, e cabras nacionais??
Muito poucos, embora eu tenha a sorte de conhecer alguns que até foram meus colegas de curso e amigos.
Por este andar sinto-me impotente e triste.
O que é Nacional é BOM
Mas onde é que está???

Beijos e obrigada por me lerem!
Isabel

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O HOMEM DOS MEUS SONHOS


O homem dos meus sonhos.

O homem dos meus sonhos, não fala muito, mas quando fala, sabe exactamente o que diz;
O homem dos meus sonhos não tem medo de nada a não ser de perder aqueles que ama.
O homem dos meus sonhos tem muitas cicatrizes das guerras da Vida, mas mantem o sorriso incólume e a Esperança e confiança intocáveis.
O homem dos meus sonhos, tem uns braços longos para me abrigar e um peito onde apetece encostar a cabeça;
O homem dos meus sonhos, sabe ouvir-me e sabel ler-me; Gosta da música que eu oiço e sente os Poemas que eu leio.
O homem dos meus sonhos, é simples e puro como um infante mas sabe defender-me e defender-se da Maldade;
O Homem dos meus sonhos é leal e honesto e não sabe o significado da palavra "traição";
O homem dos meus sonhos Arrisca Tudo porque nada tem a perder....
O homem dos meus sonhos, é o meu porto de abrigo, a latitude e longitude dos meus sentimentos;
O homem dos meus sonhos anda por aí.
O homem dos meus sonhos....Há-de encontrar-me...Um dia:)


Isabel

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

REVOLTA


Hoje sinto-me cansadíssima. E não é fisicamente: é moralmente.
Como vou resistir mais um ano numa escola onde fui mal avaliada quando fiz tanto esforço para ter uma nota de jeito??Esforço que me obrigou a abandonar os últimos momentos da minha mãe para estar presente naquela escola!!
Eu, Isabel Maria, que tenho mais Curriculum que os meus avaliadores!!
Eu que fui convidada duas vezes para fazer mestrado e não fui porque era caríssimo e tinha 2 filhas para criar sózinha??
Eu, que dou aulas em 2 escolas: uma pública e outra privada!! Eu que já dei todos os anos de escolaridade, que já ajudei a preparar amigos para exames de Biologia que eram necessários para passar de bacharéis a licenciados??...
Como vou agir?
Como vou enfrentar as "chefias" sem tremer??
Será que este ódio é apenas inveja porque fui representante da DREL, (no tempo do governo PSD), no Conselho Municipal de educação socialista desta vilazinha??
Sim, eu, Isabel, tive reuniões com o presidente da Câmara, com a Directora regional de educação, com todos os directores de escolas públicas e privadas do Conselho!! Eu elaborei relatórios todos os anos em que relatei toda a realidade educativa sem qualquer preocupação de atingir ou agradar a alguém???
Sim, eu fui representante da DREL neste Conselho ...Mas não foi um tacho, porque juro pela minha vida: desse trabalho nunca ganhei um tusto!! Nem um Cêntimo!
Deve ter sido por isso que o goveno mudou e me mantiveram em funções- Demiti-me sem dizer nada, ausentei-me, ignorei-os. Sim, ignorei os socialistas... E agora??
E depois aparecem-me comentários do tipo: "Só os coiros estrebucham"!!!!
Coitadas destas pessoas: pela maneira como escrevem nota-se a educação que lhs foi dada e os valores porque se regem.....
Nem Cristo agradou a todos....Porque hei-de eu querer agradar?
Nunca o conseguiria!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dedicado à ministra de educação e aos seus acólitos.


Dedicado a todos os falsos, hipócritas, engraxadores, sacanas e trepadores.

Dar aulas não é trabalhar numa fábrica de rolhas ou encher sacos de empreitada.
Não se mede em números. O “numericismo” que envenena todo o processo de avaliação é filosoficamente o processo mais hediondo e hipócrita que há.
Que me interessa não ter faltado uma única hora de aulas, se as minhas interacções com os alunos forem péssimas e a minha preparação científica medíocre??
Dizem-me as chefias: “ a vida profissional compete com a vida pessoal! Agora é assim!”.
Ok: quem pode ensinar bem, com o coração nas nãos porque deixou o filho doente em casa ou a mãe sozinha, a ser operada a um cancro?
Quem pode ensinar bem, estando deprimida, triste, preocupada?
Os alunos não têm a mínima das culpas: mas há que reconhecer que ser professora, daquelas a sério, exige muita disponibilidade intelectual e emocional!! Não é tarefa fácil! Não estamos a fabricar rolhas! Não estamos a cumprir “metas empresariais”!!!
Estamos a lidar com seres humanos!!
As chefias que nos avaliam, deviam questionar a sua própria humanidade: até a legitimidade que têm é frágil: afinal foram eleitas sem concorrência!
A “fofoquice” e a maledicência, invadiram as escolas!!
Há colegas que recomendam que X ou Y não tenha cargos de direcção de turma. Que legitimidade têm para o fazer??
Quem são essas pessoas e o que demonstraram até agora??
Ser boa directora de turma é perguntar o signo de cada aluno para lhe desenhar a carta astral?
Será que declaram impostos, essas ditas “astrólogas” do quanto cobram por “consulta”??
Ouvi colegas, o ano inteiro, revoltarem-se contra as aulas assistidas e dizerem: “eu não estou para me sujeitar a isso! Primeiro que tudo está a minha família e os meus filhos!”
Essas colegas, nada mais fizeram do que cumprir o seu horário…E chegaram ao final do ano lectivo com a ambicionada avaliação de “Bom”.
Outras, apesar de estarem a viver “n” problemas somados, mães divorciadas sem apoio, filhas depauperadas pela dor dos pais e que quiseram dar o seu melhor e mostrar a sua competência científico pedagógica e que no final receberam o prémio de “regular”.
Há coisas que não se medem QUANTITATIVAMENTE MAS SIM QUALITATIVAMENTE!!
Vale mais uma aula bem dada do que 5 aulas sem qualquer interesse!
Quem sou eu para avaliar seja quem for? Não sou ninguém nem me atrevo a fazê-lo!
Mas tive filhas a estudar na escola onde trabalho. E sei as aulas que elas tiveram!!
Não: a vida profissional não pode competir com a vida pessoal.
Nem sequer se põe essa opção! Quem não está bem pessoalmente não pode estar bem profissionalmente!
Quem vive num ambiente recheado de graxistas e de “bufos” não pode trabalhar bem!
Digam a quem foi avaliado onde errou, quando errou e como errou!
Não lancem bocas para o ar tipo. “há 3 anos veio cá uma mãe mostrar o caderno da filha….e não tinha quase apontamentos nenhuns!”
Quem foi a encarregada de educação que se queixou? Que hipótese foi dada à professora de se defender?
Que dados concretos comprovam que a directora de turma não exerceu correctamente as suas funções?
Apontem-nos, indiquem-nos! Mostrem as ditas “evidências”!
Como disse atrás, não sou ninguém para avaliar seja quem for.
Conheço-me e conheço as minhas competências.
Sei que tive uma relação óptima com os encarregados de educação no ano em que fui avaliada. Sei que tive uma belíssima relação com os alunos!
Sei que detectei problemas no 6º ano _ problemas que em 5 anos ninguém reparou_ e que os encaminhei para os serviços de psicologia e apoio.
Estive disponível, sempre, para receber pais, dando até o meu número de telemóvel para os atender fora do meu horário!
Não: não me lembrei de substituir a colega que faleceu. O estado de choque em que todos ficámos, fez com que nem nos lembrássemos disso!!
A qualquer momento esperávamos o professor que vinha substituir a colega falecida e …mesmo que quisesse o meu horário não era compatível!!
Ao ser avaliada desta maneira, colaram-me um rótulo de “incompetente” na testa. E como sou uma professora “incompetente” não posso dar uma “má imagem da escola”.
Ao prejudicarem-me por faltas devidamente justificadas, quiseram arrasar a minha auto-estima e culpabilizar-me por coisas que não quis e que não desejo ao meu pior inimigo.
Já me avisaram que este ano estava a faltar muito: o ano da gripe A: em que eu fui “prendada”com a dita, assim como a minha filha mais nova. Foi o próprio delegado de saúde que me mandou ficar em casa.

A minha consciência está tranquila. A consciência dos avaliadores e a consequência dos seus actos fica com eles.
Deus é grande e não costuma dar a carga maior do que o burro.
Sou forte e imune a críticas que considero injustas.
Não brinco com os meus alunos: Não me regulo por estatísticas.
Nas escolas portuguesas, baixa-se a fasquia até que os menos estudiosos atinjam os “objectivos” e passa-se de ano os alunos “por antiguidade”.
Que futuro terão esses jovens se nunca forem habituados a trabalhar para atingir “competências”?
Eu não sei. Já nem é problema meu: é problema deste sistema, da ministra da educação e dos sindicatos que permitiram que isto acontecesse.
Não sou perfeita e sei que a perfeição não existe!
Confesso que sou distraída e despistada.
Mas não brinco com as coisas sérias.
Cumpro as minhas funções o melhor que posso e sei.
A avaliação que deram, apenas serviu para desmotivar: a mim e a quem achava que merecia mais.
Ponham um inspector do ministério da educação a observar as minhas aulas_ até com isso me ameaçaram!
Por amor de Deus! Façam-no!
Estou perfeitamente tranquila.
O mesmo não posso assegurar de pessoas que me acusam de coisas que não são concretas e que não podem provar.
Deus é Grande.
Tenham uma boa noite.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


“Celebração da Palavra”

Hoje fez um mês que perdemos a Helena, num grave acidente na EN114.
Com a nossa querida colega seguiam mais duas amigas: uma está ainda internada e a outra já está connosco a trabalhar_ a Ana.
Toda a manhã a Ana chorou, e creio que todos os dias chora ao passar naquela estrada.
Por volta das 14h30 chegou um Sacerdote – Católico, por acaso.
No bar da escola improvisou-se um Altar onde não faltou uma Grande Cruz e uma Imagem de Maria, Nossa Mãe.
Uma colega e um funcionário tocaram viola e umas canções lindíssimas.
O jovem padre começou por dizer que perante estes “acasos” da Vida, não sabia o que dizer. Que muitas vezes se questionava e perguntava a Deus porque aconteciam estas coisas.
Disse também, que de certeza, tudo tinha um Propósito e que nada na vida, era gratuito ou em vão.
Por algum motivo estávamos ali reunidos: a rezar pelas melhoras da Dora, a pedir forças para a Ana e a acreditar que a Helena estava neste momento a sorrir porque conseguiu juntar tanta gente naquele espaço.
Naquele “acidente”, naquele “acaso”, a Helena encontrou a passagem para a Eternidade, a Dora e a Ana passaram por uma Experiência que as fez, de certeza, dar Graças ao Dom da Vida…..e nós, todos nós, mesmo os mais empedernidos profissionais, “puxámos” da nossa sensibilidade percebendo a relatividade de Tudo.
Foi impossível conter as lágrimas.
_O Dom das Lágrimas_ tenho um livro que se chama assim.
Depois, o jovem sacerdote, agradeceu vivermos num País onde o estado é laico: por isso mesmo, estávamos ali naquele espaço rezando com ele e poderíamos, se o quiséssemos, celebrar amanhã outra cerimónia com um Pastor protestante, hindu ou muçulmano.
Olhámos uns para os outros espantados: não nos tinha ocorrido uma cerimónia ecuménica.
Percebi, pelas suas palavras que Deus é Amor: toda a “liturgia” frisou esse facto: Deus, ama-nos.
Mesmo quando parece que nos abandona, Ele nunca deixa de Amar-nos.
Não interessa a linguagem ou a religião com que falamos com Ele.
O que é importante é que Deus é Amor.
Relembrou-nos que perante os mistérios do destino, até Jesus Cristo teve momentos de dúvida quando no sofrimento da Cruz, pediu que Deus afastasse Dele Aquele Cálice.
Saí de lá destroçada e ao mesmo Tempo cheia de Fé e esperança.
A Deus nada é impossível, e nada, mesmo nada, acontece por acaso.

Isabel

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

MACHISMO PURO E DURO!! OU SERÁ MISOGINIA???


AO LER A FOCUS DESTA SEMANA, DEPARO-ME COM O COMENTÁRIO QUE PASSO A REPRODUZIR “IPSIS VERBIS”:

“Hoje a mulher beija de língua num primeiro momento, faz sexo oral no segundo e de tudo no terceiro. É uma distorção” – TOM WOLFE in ISTOÉ.
1º comentário: _A mulher faz estas coisas sózinha??
2º: _ Se a mulher não o faz sozinha… é porque o faz com um homem, supostamente.
Então, há aqui um erro crasso para não chamar machista retrógrado ao autor!!
Se o sr. Tom Wolfe dissesse “as pessoas fazem”…..Eu aceitaria e até concordaria.
_Em minha opinião há coisas que só têm gosto, valor, sabor, num contexto de envolvimento emocional!!!_
Não podia ser mais machista e até misógino falar da mulher como a “grande pecadora” que vulgarizou a sexualidade!!
Afinal, em que século estamos para que ainda se publiquem comentários destes???
Continuamos na cepa torta do século XIX: o que fica bem a um homem fica mal a uma Senhora!!
Até quando as mentalidades permanecerão assim??
Será que ainda não ultrapassámos o complexo da Eva que deu o pecado a conhecer ao Adão? Será que ainda não assumimos algo que até a Bíblia Sagrada assumiu?
Será que continuaremos a parir em dor como modo de expiação dos nossos pecados??
Será que as Burkas vencerão a idade das luzes??
Dá que pensar, não dá??

Como dizia uma amiga minha: “Isabel, ponha fotografias feias no facebook para se ver livre dos cromos!!”
Ponto1: Não me considero bonita.
Ponto 2: Não sou, nem quero ser, objecto de tentação para ninguém;
Ponto 3: Só olha quem quer….

Abraços!!!