Visualizações de páginas no último mês

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

OS HOMENS DA NOSSA GERAÇÃO!


Os homens da Nossa Geração.

Hoje, eu e uma grande amiga minha, dos tempos de faculdade, demos por nós, a falar de…homens.
Olhamos para nós e olhamos à nossa volta.
Infelizmente, embora não apreciemos “metrossexuais”, verificamos que os nossos companheiros de idade….Estão velhos, gordos, barrigudos, carecas, infestados de wiskies e cigarros, inseguros…No fundo, com medo de nós.
A minha amiga chegou a comparar a relação “tio/sobrinha” falando de um pretendente dela.
E eu não pude deixar de lhe dar razão. E não pude deixar de acrescentar que embora conheça muitos cinquentões com bom aspecto, estão destruídos por dentro, deprimidos, sofridos dos divórcios e dos negócios, desinteressados das coisas que valem a pena VIVER.
Alguns, já não conhecem música nem poesia, os olhos esmoreceram, o desejo terminou.
Que vos aconteceu amigos/companheiros da geração “baby boom”, como diz minha filha adolescente?
Que tristeza vos invadiu?
Percorremos os ábuns de recordações e fotografias…e vemo-los em almoçaradas e jantaradas “só para homens”, de copo na mão e coração vazio.
É natural que tenham medo.
As mulheres da minha geração são produzidas, cultas, de olhos brilhantes, sorridentes,_ mesmo que os sorrisos disfarcem enormes sofrimentos._
Nós ainda adoramos fazer amor, ainda queremos namorar, dançar músicas românticas, jantar à luz de velas.
Nós ainda temos miúdos de 20 anos olhando para nós.
Eles, têm as que se interessam pelos seus grandes carrões e aparentes fortunas.
Há cada vez mais mulheres sós, na nossa faixa etária.
Eles…Simplesmente não têm pedalada para nós…..
E contra isso….minhas amigas….como diz “o outro”: batatas.

Isabel

16 comentários:

  1. Só não compreendo uma coisita: se ainda há "miúdos de 20 anos" olhando para vós, porque é que "há cada vez mais mulheres sós" na vossa faixa etária? Segundo o texto.

    ResponderEliminar
  2. Simples:
    A abordagem dos miúdos de 20 e tal anos é na maioria das vezes grosseira e brutal.
    Dão-nos a entender que só querem "desporto".
    E de facto, não é isso que nos interessa.
    Para praticar desporto...Vamos ao ginásio!!!!
    Bjocas desconhecido!
    Ou o menino fala de CB?

    ResponderEliminar
  3. O Jakim podia inscrever-se como "seguidor" do meu blog!! Assim ultrapassava o 13 e passava a 14: um número muito mais bnito, por sinal!!

    ResponderEliminar
  4. Tens razão, com 20 e tal anos o que se quer é desporto, ou, por outras palavras: o que vem à rede é peixe. Com a idade vem a primazia pela qualidade da coisa - o que vai escasseando por aí! - é só olhar à volta; produzidas mas ocas, ou recheadas mas camafeus!
    É verdade que também as há produzidas e com recheio mas são tão poucas que só resta ao homem "almoçaradas e jantaradas só para homens, de copo na mão e coração vazio"; e olhar triste e distante, tão distante ... pelo menos à distancia de 20 anos!

    ResponderEliminar
  5. Pena....
    Pena não saber dar valor ao que se tem, (ou pode ter), quando aparecem as raridades....
    Não é??
    Eu acho.

    ResponderEliminar
  6. Ora aqui está um tema de conversa que me interessa e que me seduz.

    Leio que:
    “Os nossos companheiros de idade….Estão velhos, gordos, barrigudos, carecas…” “No fundo, com medo de nós…”
    Pois é, concordo. Infelizmente.

    “Estão destruídos por dentro, deprimidos, sofridos dos divórcios e dos negócios, desinteressados…”
    Pois é, concordo de novo.

    Que tristeza vos invadiu?
    A resposta já a deste nesta frase “É natural que tenham medo”

    “Nós ainda adoramos fazer amor, ainda queremos namorar, dançar músicas românticas, jantar à luz de velas”.

    Ate que enfim que encontro alguém que gosta do que é sublime, envolve charme e o encanto do romantismo. Alguém que não tem temor de assumir do que gosta sem receios de tabus deprimentes, descomplexada pela a idade que tem, sem o anátema da palavra cota.

    E o teu texto conclui que: “Há cada vez mais mulheres sós, na nossa faixa etária” e eu reconfirmo que cada vez haverá mais.

    A experiencia da vida vivida, o conhecimento da formação académica, a vivencia permanente de cada dia que vivo intensamente, dá-me propriedade para falar do que se segue.

    Vou ousar ser frontal e assertivo como sempre. Penso não me enganar, também cultivas como predicados, a frontalidade, a fogosidade dos cavalos que adoras (no teu perfil chamas-lhe adrenalina), que respira o glamour de um romantismo que delicia a alma. Se nunca leste deves ler “as palavras que nunca te direi” de Nicholas Sparks ou, do mesmo autor “O sorriso das estrelas”. Vais gostar.

    Mas amiga desconhecida, uma árvore não é a floresta e, uma má experiencia por ti vivida não permite, de jeito nenhum, seres sistémica e universal a todos os homens com se infere do teu texto.

    Muitas mulheres cometeram e cometem o pecado dos homens. Querem ser como eles, maiores e vacinadas, independentes e autoritárias. Fizeram dos homens coisa descartável. E, os homens não gostaram. Não tiveram competência para aceitar que igualdade não é mera palavra de um dicionário.

    Refugiaram-se nos whiskes e deixaram a barriga crescer, não foram capazes de cultivar algum metrossexualismo, pelo contrário, deixaram-se envolver na decrepitude.
    Nos momentos de angústia, foram ver o Benfica e à noite, depois de uma jantarada e uns copos foram por aí e, por baixo preços compram “carne fresca” com qualidade.

    E porque assim é, em algum lado se encontram, na solidão, “as mulheres ficaram mais sós”
    Refugiaram-se nesse armário que se inventou para as mulheres sós, a “solidão”.

    Deixa-me dizer-te com verdade que, nos dias que correm, como é tão fácil e com a maior da desfaçatez, em qualquer discoteca, a troca de palavras certas, no momento certo, um homem da nossa geração “sacar” uma jovem na idade das tuas filhas.

    Mas escuta o que te digo. Não é, na maior parte das vezes, competência do homem sacar uma “chavalita”. Apenas acontece que a noite dos tempos que correm trouxe a uma certa juventude a moda dos shorts que atiça para uma noite de curtição.

    E, porque a conversa já vai longa deixa-me transmitir algo que não vais gostar. Apesar deste teu texto, demasiado generalista sobre os homens conter verdades evidentes, ele transmite ainda, muito da tristeza que te invade pelo passado recente.

    Sem quereres, e não o devias deixar transparecer, transmites uma sensação de humilhação e sinto que isso não foi verdade. Foste sincera, quiçá nobre, deste o que tinhas a um alguém que por ai encontraste. Não foi um Homem, tiveste azar, encontraste um vulgar descartável.

    Dizes que: “Nós ainda adoramos fazer amor, ainda queremos namorar, dançar músicas românticas, jantar à luz de velas”.

    Como eu ainda adoro namorar, beijar loucamente, fazer amor, dançar bem abraçado, as músicas românticas de hoje e de sempre e, jantar à luz de velas. Mas este assunto é outra quimera.

    Jorge Ferraz

    ResponderEliminar
  7. Muito bem Jorge!!!

    Sem palavras!!!

    Como já disse a alguém este texto partiu de um conversa entre mim e uma amiga minha, ex colega de faculdade.
    Sabe também o que ela me diz??
    Nós não falamos só das nossas experiências mas também daquilo que ouvimos às nossas amigas!!
    De facto todas as regras exigem excepção..Mas cada vez mais...A excepção começa a rarear!
    Um abraço e obrigada por me ler!!
    Isabel

    ResponderEliminar
  8. Interessante mas não convincente , senão repara -
    Tenho 52 anos e não me sinto nada enquadrado no perfil k aki descreves ; medo de ficar só?! confesso k já o sinto , mas não porke me sinta desiquilibrado ker física ker emocionalmente ; há várias razões para isso mas a mais evidente é o facto de uma boa parte das mulheres ter agora ( a tal tua geração )uma vontade enorme de diversão ou , desporto como preferes chamar , descartando de seguida uma panóplia de sentimentos e vivências k entretanto se foram gerando.
    E acredita k não faltam praticantes.
    Eskeces tb.k ainda não eras nascida e já existiam muitas mulheres inteligentes , cultas e até muito mais intelectuais do k as da tua geração.Com muitas excepções ainda presentes e com o devido respeito k as mulheres me merecem , deixa tb. dizer-te k muitas das mulheres da tua geração fazem cada vez mais passar o * gato por lebre.*
    E sabes k mais , sabes onde está o único erro destas tuas lamentações? Pois é , já cansa a * treta * da luta de sexos.
    E não podes dizer k n gostas de desporto , todas e todos gostam , até os " bichinhos ".
    Fica bem , jinhos doces , EU , muitas vezes Anjo tantas outras Demónio , mas sempre EU , tal kual sou , jinhos doces ...

    ResponderEliminar
  9. Olhe meu caro leitor:

    No meu texto está bem explícito: " Nós ainda gostamos de fazer amor...!"
    Fazer amor não é praticar sexo com quem aparece senão não estava aqui neste momento!! Ou tem dúvidas??
    Nós procuramos amor e sentimentos profundos, não casos e amizades coloridas.
    Não me identifico nada com a sua análise o que não inavalida que tenha direito a ela.

    Isabel

    ResponderEliminar
  10. Isabel
    Ao ler tudo o que escreveste, não vou dizer que concordo inteiramente...mas quase.Na verdade os homens da nossa geração estão impregnados de cigarros e álcool e os que se deixaram destes vícios normalmente apanharam valentes sustos tais como um enfarte de coração!!! ou cirrose etc.Salvo raras excepções, mas que felizmente ainda existem! Mas tal como os homens, as mulheres são iguais!Há muitas mulheres da nossa geração, também impregnadas de cigarros e de álcool!O que quero dizer com isto é que as mulheres na verdade disfarçam melhor as deficiências físicas, pois preocupam-se um pouco mais com o visual do que eles.Vão ao cabeleireiro,pintam-se, tentam agradar... é normal e ainda bem que assim é.Um homem pensa que não precisa de fazer nada! mentira! lá porque vai a um casamento dois ou dez, e leva sempre o mesmo fato, a mesma camisa e só muda a gravata...
    O Amor é vivido e construído a dois!Um homem e uma mulher! e fora de questão que o Romantismo digam lá o que disserem faz a maior das faltas! Para mim é impensável viver um grande amor sem romance ,e paixão de parte a parte.Então não venham com histórias que os pobres coitados estão desiludidos da vida e deixam-se abandalhar e lá porque são homens e muitos deles uns machistas desgraçados! pensam que estalam os dedos e aí aparece logo uma mulher ...pode aparecer sim mas qual é a mulher que se preze que quer ou precisa de um homem assim? Ou uma grande interesseira que na verdade o quer é explorá-lo económicamente ou aproveitar-se do seu hipotético estatuto social, ou na pior das hipóteses esta mulher também não tem nada que se aproveite...
    O oposto também se aplica.
    Desilusões, quem não as tem? Continuo a ser uma eterna sonhadora ehehe...e acredito ainda que vale a pena acreditar nos homens da nossa geração...senão Isabel, estávamos perdidas!!!
    beijinhos
    Isabel (tua homónima)

    ResponderEliminar
  11. Ola Isabel
    Aqui estou de novo, mas hoje sem grandes dissertações.
    Apenas para te dar os parabens. Alimentares este tema por aqui em simultaneo com o facebook, é obra.
    um beijo
    Jorge Ferraz

    ResponderEliminar
  12. « Hoje, eu e uma grande amiga minha, dos tempos de faculdade, demos por nós, a falar de…homens.»


    « verificamos que os nossos companheiros de idade….Estão velhos, gordos, barrigudos, carecas, infestados de wiskies e cigarros, inseguros…No fundo, com medo de nós.»


    « E não pude deixar de acrescentar que embora conheça muitos cinquentões com bom aspecto, estão destruídos por dentro, deprimidos, sofridos dos divórcios e dos negócios, desinteressados das coisas que valem a pena VIVER.
    Alguns, já não conhecem música nem poesia, os olhos esmoreceram, o desejo terminou.»

    « e vemo-los em almoçaradas e jantaradas “só para homens”, de copo na mão e coração vazio.
    É natural que tenham medo.
    As mulheres da minha geração são produzidas, cultas, de olhos brilhantes, sorridentes,_ mesmo que os sorrisos disfarcem enormes sofrimentos._
    Nós ainda adoramos fazer amor, ainda queremos namorar, dançar músicas românticas, jantar à luz de velas.
    Nós ainda temos miúdos de 20 anos olhando para nós.
    Eles, têm as que se interessam pelos seus grandes carrões e aparentes fortunas.»

    « Eles…Simplesmente não têm pedalada para nós…..
    E contra isso….minhas amigas….como diz “o outro”: batatas.»

    «Profundamente; ...Monárquica, de Alma e coração!»

    « Apaixonada por animais , principalmente cavalos,.... Vidrada em motos e muita adrenalina..... »

    « eu sou uma mistura de "Tia" com "Guerrilheira Talibã »

    Afinal quem é que tem medo de quem?
    Quem não tem pedalada para quem?
    Confesso que nem eu próprio me promoveria tão bem.
    Conversa puéril e ingénua , mas que em nome da civilidade e educação sou obrigado a respeitar.

    « Há cada vez mais mulheres sós, na nossa faixa etária.» -
    será esta a explicação para o facto de serem , cada vez mais ,as mulheres que vivenciam experiências homo , criando assim as condições para que os olhos dos homens esmoreçam e a chama se apague e acabem por ter medo?
    E assim termino fazendo minhas as tuas palavras: - « E contra isso….minhas amigas….como diz “o outro”: batatas.» e acrescento água benta.

    ResponderEliminar
  13. Ehlá!!!!
    Experiências "Homo"??

    Não obrigada!!!
    Água Benta para si também!

    ResponderEliminar
  14. Quanto à conversa "pueril e ingénua"..Olhe, Graças a Deus!!!

    ResponderEliminar
  15. Correcao ao texto...

    albuns (falta o l) de recordacoes.

    (anonimo praticamente forcado a ler o blog e este post em particular)

    ResponderEliminar
  16. Já tinha lido este seu blogue no facebook, mas desconhecia estes "Desabafos Isabelinos!!!" onde apreciei todos os comentários feitos.

    O tema achei de muito interesse, pois apesar de ser de uma geração anterior à tua, penso exactamente da mesma maneira e sinto a diferença que tem ocorrido nos homens, apartir dos 50 anos.

    Acho que deveriam ter acompanhamento médico ou de psicólogo, para tentarem aceitar as mudanças naturais, que ocorrem nos seres humanos e mudarem de atitude, porque a vida ainda tem muitas coisas interessantes para nos tornarem felizes.

    Claro que a maior parte das separações verificadas, acontecem porque a chama do amor já se apagou há muito e quando se está na faixa dos 30 ou 40 anos talvez seja mais fácil 2 adultos abdicarem dos seus hábitos e rotinas e iniciarem uma vida a dois.

    Depois dos 50 anos, a solidão dói e magoa muito, principalmente para quem já tem os filhos criados a viverem nas suas próprias casas.

    E a meu ver, isto também acontece aos homens. Mas quem é que abre mão da sua independência e liberdade, de fazer o que bem lhe apetece, sem ter que dar contas a ninguém? É muito difícil voltar a viver a dois, a não ser por um ou dois dias numa semana. E sem obrigações ou compromissos.

    Se aos 20 anos nos sacrificamos para construir uma família, nesta altura da vida, já não queremos nada que nos contrarie, antes pelo contrário, o nosso sonho é conseguir viver tudo aquilo com que sonhámos e que continuamos a pensar em conseguir realizar.

    Viver não é nada fácil, já sabemos, mas podemos ter uma atitude firme e acreditarmos que vamos descobrir, mais cedo ou mais tarde, alguém que nos possa fazer alguma companhia, desde que seja do agrado dos dois.

    Beijinho
    Susi

    ResponderEliminar